segunda-feira, 7 de novembro de 2011



FOTO DO TRABALHO FEITO EM SALA DE AULA .

O GRUPO: LAIANE CRISTINA,MARIANE DE ARAÚJO GASPARONI,RODRIGO MARCOS,YELLEN,CARLOS E RAVIANE.













FONTE DO TRABALHO POSTADO A CIMA:

SISTEMA EXÓCRINO

Glândulas Mamárias:DISPONÍVEL EM: http://pt.wikipedia.org/wiki/Glândula_mamária Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro. Editora Guanabara Koogan S.A. (10° Ed), 2004., acessado dia 05/11/11.


Glândulas Salivares: DISPONÍVEL EM: http://pt.wikipedia.org/wiki/Glândula_salivar http://www.webciencia.com/11_11glandula.htm
Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro. Editora Guanabara Koogan S.A. (10° Ed), 2004,acessado dia 05/11/11.


Glândulas Sebáceas: DISPONÍVEL EM:http://pt.wikipedia.org/wiki/Glândula_sebácea http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=453
Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro. Editora Guanabara Koogan S.A. (10° Ed), 2004,acessado dia 05/11/11.


Glândulas Sudoríparas: DISPONÍVEL EM: http://pt.wikipedia.org/wiki/Glândula_sudorípara Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro. Editora Guanabara Koogan S.A. (10° Ed), 2004,acessado dia 05/11/11.




GAMETOGÊNESE


A HISTÓRIA DA GAMETOGÊNESE E ESPERMATOGÊNESE .
FONTES: DISPONÍVEL EM: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/nucleo15.php,acessado dia 05/11/11.
OVOGÊNESE: DISPONIVEL EM: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/nucleo16.php ,acessado dia 05/11/11.
Fecundação: DISPONÍVEL EM:http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/nucleo17.php,acessado dia 05/11/11.

sábado, 5 de novembro de 2011

Gametogênese




Gametogênese é o processo pelo qual os gametas são produzidos nos organismos dotados de reprodução sexuada. Nos animais, a gametogênese acontece nas gônadas, órgãos que também produzem os hormônios sexuais, que determinam as características que diferenciam os machos das fêmeas.


O evento fundamental da gametogênese é a meiose, que reduz à metade a quantidade de cromossomos das células, originando células haplóides. Na fecundação, a fusão de dois gametas haplóides reconstitui o número diplóide característico de cada espécie.


Em alguns raros casos, não acontece meiose durante a formação dos gametas. Um exemplo bastante conhecido é o das abelhas: se um óvulo não for fecundado por nenhum espermatozóide, irá se desenvolver por mitoses consecutivas, originando um embrião em que todas as células são haplóides. Esse embrião haplóide formará um indivíduo do sexo masculino. O desenvolvimento de um gameta sem que haja fecundação chama-se partenogênese. Se o óvulo for fecundado, o embrião 2n irá originar uma fêmea.


Em linhas gerais, a gametogênese masculina (ou espermatogênese) e a gametogênese feminina (ovogênese ou ovulogênese) seguem as mesmas etapas.





A Espermatogênese




Processo que ocorre nos testículos, as gônadas masculinas. Secretam a testosterona, hormônio sexual responsável pelo aparecimento das características sexuais masculinas: aparecimento da barba e dos pêlos corporais em maior quantidade, massa muscular mais desenvolvida, timbre grave da voz, etc.


As células dos testículos estão organizadas ao redor dos túbulos seminíferos, nos quais os espermatozóides são produzidos. A testosterona é secretada pelas células intersticiais. Ao redor dos túbulos seminíferos, estão as células de Sístole, responsáveis pela nutrição e pela sustentação das células da linhagem germinativa, ou seja, as que irão gerar os espermatozóides.





A espermatogênese divide-se em quatro fases:




Fase de proliferação ou de multiplicação: Tem início durante a vida intra-uterina, antes mesmo do nascimento do menino, e se prolonga praticamente por toda a vida. As células primordiais dos testículos, diplóides, aumentam em quantidade por mitoses consecutivas e formam as espermatogônias .



Fase de crescimento: Um pequeno aumento no volume do citoplasma das espermatogônias as converte em espermatócitos de primeira ordem, também chamados espermatócitos primários ou espermatócitos I, também diplóides.



Fase de maturação: Também é rápida, nos machos, e corresponde ao período de ocorrência da meiose. Depois da primeira divisão meiótica, cada espermatócito de primeira ordem origina dois espermatócitos de segunda ordem (espermatócitos secundários ou espermatócitos II). Como resultam da primeira divisão da meiose, já são haplóides, embora possuam cromossomos duplicados. Com a ocorrência da segunda divisão meiótica, os dois espermatócitos de segunda ordem originam quatro espermátides haplóides.






Espermiogênese: É o processo que converte as espermátides em espermatozóides, perdendo quase todo o citoplasma. As vesículas do complexo de Golgi fundem-se, formando o acrossomo, localizado na extremidade anterior dos espermatozóides. O acrossomo contém enzimas que perfuram as membranas do óvulo, na fecundação.

Os centríolos migram para a região imediatamente posterior ao núcleo da espermátide e participam da formação do flagelo, estrutura responsável pela movimentação dos espermatozóides. grande quantidade de mitocôndrias, responsáveis pela respiração celular e pela produção de ATP, concentram-se na região entre a cabeça e o flagelo, conhecida como peça intermediária.


A Ovogênese



Nos ovários, encontram-se agrupamentos celulares chamados folículos ovarianos de Graff, onde estão as células germinativas, que originam os gametas, e as células foliculares, responsáveis pela manutenção das células germinativas e pela produção dos hormônios sexuais femininos.

Nas mulheres, apenas um folículo ovariano entra em maturação a cada ciclo menstrual, período compreendido entre duas menstruações consecutivas e que dura, em média, 28 dias. Isso significa que, a cada ciclo, apenas um gameta torna-se maduro e é liberado no sistema reprodutor da mulher.

Os ovários alternam-se na maturação dos seus folículos, ou seja, a cada ciclo menstrual, a liberação de um óvulo, ou ovulação, acontece em um dos dois ovários.







A ovogênese é dividida em três etapas:


Fase de multiplicação ou de proliferação: É uma fase de mitoses consecutivas, quando as células germinativas aumentam em quantidade e originam ovogônias. Nos fetos femininos humanos, a fase proliferativa termina por volta do final do primeiro trimestre da gestação. Portanto, quando uma menina nasce, já possui em seus ovários cerca de 400 000 folículos de Graff. É uma quantidade limitada, ao contrário dos homens, que produzem espermatogônias durante quase toda a vida.



Fase de crescimento: Logo que são formadas, as ovogônias iniciam a primeira divisão da meiose, interrompida na prófase I. Passam, então, por um notável crescimento, com aumento do citoplasma e grande acumulação de substâncias nutritivas. Esse depósito citoplasmático de nutrientes chama-se vitelo, e é responsável pela nutrição do embrião durante seu desenvolvimento.

Terminada a fase de crescimento, as ovogônias transformam-se em ovócitos primários (ovócitos de primeira ordem ou ovócitos I). Nas mulheres, essa fase perdura até a puberdade, quando a menina inicia a sua maturidade sexual.



Fase de maturação: Dos 400 000 ovócitos primários, apenas 350 ou 400 completarão sua transformação em gametas maduros, um a cada ciclo menstrual. A fase de maturação inicia-se quando a menina alcança a maturidade sexual, por volta de 11 a 15 anos de idade.

Quando o ovócito primário completa a primeira divisão da meiose, interrompida na prófase I, origina duas células. Uma delas não recebe citoplasma e desintegra-se a seguir, na maioria das vezes sem iniciar a segunda divisão da meiose. É o primeiro corpúsculo (ou glóbulo) polar.

A outra célula, grande e rica em vitelo, é o ovócito secundário (ovócito de segunda ordem ou ovócito II). Ao sofrer, a segunda divisão da meiose, origina o segundo corpúsculo polar, que também morre em pouco tempo, e o óvulo, gameta feminino, célula volumosa e cheia de vitelo.



Na gametogênese feminina, a divisão meiótica é desigual porque não reparte igualmente o citoplasma entre as células-filhas. Isso permite que o óvulo formado seja bastante rico em substâncias nutritivas.

Na maioria das fêmeas de mamíferos, a segunda divisão da meiose só acontece caso o gameta seja fecundado. Curiosamente, o verdadeiro gameta dessas fêmeas é o ovócito II, pois é ele que se funde com o espermatozóide.



Fecundação: A volta à Diploidia


Para que surja um novo indivíduo, os gametas fundem-se aos pares, um masculino e outro feminino, que possuem papéis diferentes na formação do descendente. Essa fusão é a fecundação ou fertilização.

Ambos trazem a mesma quantidade haplóide de cromossomos, mas apenas os gametas femininos possuem nutrientes, que alimentam o embrião durante o seu desenvolvimento. Por sua vez, apenas os gametas masculinos são móveis, responsáveis pelo encontro que pode acontecer no meio externo (fecundação externa) ou dentro do corpo da fêmea (fecundação interna). Excetuando-se muitos dos artrópodes, os répteis, as aves e os mamíferos, todos os outros animais possuem fecundação externa, que só acontece em meio aquático.



Quando a fecundação é externa, tanto os machos quanto as fêmeas produzem gametas em grande quantidade, para compensar a perda que esse ambiente ocasiona. Muitos gametas são levados pelas águas ou servem de alimentos para outros animais. Nos animais dotados de fecundação interna, as fêmeas produzem apenas um ou alguns gametas por vez, e eles encontram-se protegidos dentro do sistema reprodutor.








Além da membrana plasmática, o óvulo possui outro revestimento mais externo, a membrana vitelínica. Quando um espermatozóide faz contato com a membrana vitelínica, a membrana do acrossomo funde-se à membrana do espermatozóide (reação acrossômica), liberando as enzimas presentes no acrossomo.

As enzimas do acrossomo dissolvem a membrana vitelínica e abrem caminho para a penetração do espermatozóide. Com a fusão da membrana do espermatozóide com a membrana do óvulo, o núcleo do espermatozóide penetra no óvulo. Nesse instante, a membrana do óvulo sofre alterações químicas e elétricas, transformando-se na membrana de fertilização, que impede a penetração de outros espermatozóides.


No interior do óvulo, o núcleo do espermatozóide, agora chamado pró-núcleo masculino, funde-se com o núcleo do óvulo, o pró-núcleo feminino. Cada pró-núcleo traz um lote haplóide de cromossomos, e a fusão resulta em um lote diplóide, o zigoto. Nessa célula, metade dos cromossomos tem origem paterna e metade, origem materna.

HISTOLOGIA: SISTEMA EXÓCRINO

SISTEMA EXÓCRINO


O sistema exócrino é aquele que produz e lança seus produtos nas cavidades dos órgãos ocos ou na superfície da pele. Este sistema é constituído pelas glândulas exócrinas ou de secreção externas. Estas glândulas são dotadas de canais excretores.
Glândula exócrina composta túbulo-acinosa sero-mucosa
(Glândula submandibular)
- porção secretora células mucosas e serosas;
-células mucosas - organizam-se em adenômeros tubulosos;
-células serosas - organizam-se em adenômeros acinosos;
- vários ductos com diferentes calibres composta;

- Glândula Exócrina multicelular:

- Critérios de Classificação
1 - quanto ao número de ductos
- simples
- composto
2 - quanto à forma dos da Porção Secretora
- tubuloso – ex: intestino grosso
- acinoso – ex: parótida
- túbulo-acinoso – ex: esôfago
3 - quanto ao produto de secreção
- mucosa – ex: esôfago
- serosa – ex: parótida
- sero-mucosa – ex: submandibular
4 - quanto ao modo de liberação da secreção
- merócrina - pâncreas; parótida, etc.
- apócrina – ex: glândula mamária
- holócrina – ex: glândula sebácea




Modos de liberar a secreção:



Alguns exemplos que fazem parte do SISTEMA EXOCRINO;


- GLÂNDULAS MAMÁRIAS
Cada glândula mamária é formada por 15 a 25 lóbulos de glândulas túbulo-alveolares compostas, cuja função é secretar leite para nutrir os recém-nascidos. Cada lóbulo, separado dos vizinhos por um tecido conjuntivo denso e muito tecido adiposo, é na verdade uma glândula individualizada com seu próprio ducto excretor, denominado ducto galactóforo. Esses ductos medem, aproximadamente, 2 a 4,5 centímetros de comprimento e emergem independentemente no mamilo, que possui de 15 a 25 aberturas, cada uma com cerca de 15 milímetros de diâmetro.
Antes da puberdade, as glândulas mamárias são formadas por porções dilatadas, os seios galactóforos, e diversas ramificações destes seios, os ductos galactóforos. O desenvolvimento das glândulas mamárias em meninas durante a puberdade faz parte das características sexuais secundárias. Durante este período, as mamas aumentam de tamanho e desenvolvem um mamilo proeminente. Já nos meninos, as mamas permanecem normalmente achatadas.
O tecido conjuntivo próximo aos alvéolos possui muitos linfócitos e plasmócitos. A população de plasmócitos aumenta significativamente no final da gravidez, sendo eles responsáveis pela secreção de imunoglobulinas (IgA secretora), que confere imunidade passiva ao recém-nascido.

A estrutura histológica da glândula mamária é ligeiramente alterada durante o ciclo menstrual. Estas mudanças coincidem com o período no qual o estrógeno circulante encontra-se no seu pico. A maior hidratação do tecido conjuntivo na fase pré-menstrual produz aumento da mama.


-GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
As glândulas sudoríparas dos mamíferos são membranas que tem por especialidade a secreção de um líquido transparente, conhecido como suor. São encontradas por toda a pela, com exceção da glande dopênis. Elas podem ser de dois tipos: merócrinas e autócrinas.
Estas glândulas sudoríparas merócrinas são tubulosas simples e seus ductos se abrem na superfície da pele. Os ductos não se ramificam e possuem menor diâmetro que a porção secretora, sendo que esta é composta pelas células secretoras que auxiliam na expulsão do produto da secreção.
Existem dois tipos de células secretoras, as células escuras e as células claras. Na parte de cima deste primeiro tipo celular são encontrados grânulos de secreção contendo glicoproteínas e é povoada por grande quantidade de reticulo endoplasmático rugoso. Já as células claras são pobres em grânulos e reticulo endoplasmático rugoso, mas possuem uma grande quantidade de mitocôndrias. Possuem também muitas dobras da membrana plasmática, e esta característica está relacionada com a produção da parte aquosa do suor.
O ducto da glândula se abre na superfície da pele e as células que revestem este ducto, localizada mais profundamente, é rico em mitocôndrias, sendo esta uma característica de células transportadoras de íons e água.
A substância produzida por esta glândula (suor) é muito diluída, contendo pouca proteína, além de sódio,potássio, cloreto, uréia, amônia e ácido úrico. Esta substância é resultado da ultrafiltração do plasma sanguíneo, chegando até estes ductos por meio da grande rede capilar localizada próxima as porções secretoras. Quando o suor atinge a superfície da pele, ele evapora, fazendo abaixar a temperatura corporal. A presença de catabólitos nele revela que estas glândulas participam da excreção de substâncias inúteis para o organismo.
As glândulas sudoríparas autócrinas se localizam nas axilas, regiões perianal e pubiana e na auréola mamária. São glândulas de maior tamanho, possuindo a parte secretora muito dilatada e estão presentes na derme e hipoderme. Há indícios de que esta glândula secreta através do processo merócrino, mas o nome glândula sudorípara apócrina permaneceu devido ao uso.
Seus ductos desembocam em um folículo piloso e a luz das regiões secretoras é dilatada. Sua secreção é um pouco viscosa, sem odor, adquirindo este por meio da ação de bactérias da pele. Nas mulheres, as glândulas axilares passam por alterações durante o ciclo mestrual. As glândulas apócrinas são invervadas por fibras adrenérgicas, já as merócrinas, são inervadas por fibras colinérgicas.





GLÂNDULAS ATÍPICAS.





-GLÂNDULAS SEBÁCEAS.
As glândulas sebáceas são glândulas secretoras de uma substância oleosa, chamada de sebo e encontram-se na pele dos mamíferos. Normalmente, seus dutos desembocam nos folículos pilosos. Porém, em certas regiões, como lábio, glande e pequenos lábios da vagina, os ductos se abrem diretamente na superfície da pele. A pele localizada na palma das mãos e na sola dos pés, não possuem este tipo de glândula.
Estas glândulas possuem um formato alveolar e, geralmente, desembocam em um ducto curto. Os alvéolos são formados por uma camada externa de células epiteliais achatadas presentes sobre uma membrana basal. Estas células proliferam e diferenciam-se em células arredondadas, e acumulam em seu citoplasma o produto de secreção de natureza lipídica. À medida que ocorre esta proliferação, as células que estão sendo produzidas, vão empurrando as células mais antigas para o centro do alvéolo, e estas, por sua vez, morrem e se rompem, dando origem à secreção sebácea.
A secreção sebácea é uma mistura de lipídios que contém triglicerídeos, ácidos graxos livres, colesterol eésteres de colesterol. Sua liberação vai depender da velocidade de reprodução das células que compõem os alvéolos secretores, sendo que este mecanismo é controlado pelo hormônio andrógeno. Este é umhormônio tipicamente masculino, mas está presente em ambos os sexos. São produzidas em maior quantidade pelos testículos, mas também são elaborados pelas glândulas adrenais.
A produção de sebo nos recém-nascidos é muito grande, devido à influência dos andrógenos provenientes do organismo da mãe antes de seu nascimento. Ao passo que este hormônio sofre o metabolismo do organismo, sua produção é reduzida, sendo mantida constante durante a infância. Ao chegar à puberdade, a atividade secretora desta glândula aumenta, pois nesta etapa da vida ela passa a ser estimulada pelos hormônios sexuais. Nos idosos, esta produção é diminuída, pois neles, as glândulas passam a ter uma baixa resposta às influências hormonais.